Eu não faço ideia por quem me tomam, mas começa a chatear um pouco. Nem por eu ter colocado o aviso de que os textos publicados são romanceados! Menos, Belchiores!...
Eu sei que os tempos são de dificuldade: a gasolina sempre a subir, o tempo de chuva, etc. Mas não é caso para se perder por completo o sentido de humor. Digo eu! Se perdermos a capacidade de rir e de nos divertirmos, que será de nós? Viramos todos fadistas?!...
Eu já pedi para não darem uma de psicanalistas. Os textos valem o que valem. São, na maior parte das vezes, meras divagações. E eu preciso de liberdade para divagar. Não posso estar a pensar no que posso e devo ou não escrever, com medo de ferir susceptibilidades ou com medo de não agradar os caríssimos leitores. Quanto mais eu me tento libertar, mais me tentam prender. Não pode ser!... O que vai acabar por acontecer? Bato a porta e não brinco mais convosco. Amuo!
Só para que fique bem claro, eu não tenho propriamente pele de sapo... De facto, o meu coração precisa bater, seja pelo que for. Para mal dos meus pecados, de tanto bater, às vezes até pára.
Apaixono-me frequentemente por pessoas que se cruzam comigo no metro, por personagens dos filmes que vejo e dos livros que leio, e por outras que eu própria crio. A imaginação e a capacidade de sonhar são coisas lindas e ajudam a sobreviver a certas provações. Deviam experimentar, em vez de depositarem em mim a esperança de salvadora da pátria. Experimentem sonhar por vocês próprios, sério! E, por favor, deixem sonhar à minha vontade!...
A propósito, a palavra-chave do texto anterior era autismo.
1 comentário:
Não sei se o meu comentário está incluido neste texto, contudo eu n me incluo... estava a ser igualmente sarcástico e a informar (facto real!!) que irei ao Porto.
Eu entendo o que escreves e como escreves, deste lado n há enganos e a pele de sapo até pode ser gira!!
Beijos
Nuno.
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