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Quando paras de fugir e de fingir? Não podes continuar a fazê-lo. Onde é que isso te leva? Onde é que isso te tem levado? Quando paras de medir as palavras e os actos? Porque não assumes que dói de uma vez por todas e choras? Dizes que não consegues mas na verdade recusas-te a fazê-lo porque sabes o que isso significa. És frágil. E depois? Mostra-o. Mostra-te! Vais fugir de ti a vida toda? Que vida é essa? Assume-te! Ri, chora, ama, odeia, sem medo, sem medir as consequências. Entrega-te! Entrega-te a ti. Desiste dos jogos e das manipulações. Para que precisas de uma margem de segurança tão grande? Diminui-a. Melhor! Elimina-a. Não te refugies em ilusões e sonhos perdidos, em desculpas ridículas. Desafia-te. Aceita o desafio. Atreve-te a ousar. Pára de te proteger. Atira-te. Diz que queres. Diz que afinal não queres. Grita se for preciso. Pede ajuda, se for o caso. Age! Vive! Descontrola-te!
Mas pára de tentar fugir!...

2 comentários:

Bruno Ramalho disse...

estas palavras picam-me que nem agulhas... mas não deviam picar... raios! o_0

Carpe Diem disse...

Olha que n podia estar mais certo este texto... as pessoas que adiam os sentimentos adiam também a Vida e há sempre esperança no horizonte mesmo que não se consiga ver à primeira.

Beijos
Nuno.