Corri atrás do vento, como se o pudesse alcançar. Cansada, resolvi parar. Olhei em volta e não reconheci aquele lugar. Estava perdida. Já longe de onde tinha partido e sem saber como regressar. Aliás, regressar talvez não fosse possível. Não depois dos caminhos que percorri, do que vi e do que senti.
Cedi à tentação de me deixar ficar por ali, naquele sítio confortável, sem me aperceber que, na verdade, eu estava presa àquele sítio. Não era uma opção minha mas sim uma condição. E aquela condição de prisioneira não me agradava. Sentia-me murchar, morrer lentamente. Sentia um desânimo leve que não dói mas mói. Tinha de partir…
Então, resolvi seguir. Mas sem pressas, sem rumo definido, sem planos, sem destino. Seguir pelo desconhecido, de mente desperta e sentidos apurados. À procura de novas paisagens, novos odores, novos sabores, novos sons, novas aventuras, novas sensações.
Um passo de cada vez… Eu hei-de chegar lá.
3 comentários:
Oh se chegas!!! E eu espero estar a teu lado quando alcancares essa plenitude... quanto a ir mais além, confio no teu bom gosto e apenas te digo q te dou a mão e deixo-me ir...
Beijos
Nuno.
conta-nos histórias de brinquedos fantásticos!!! ;D
Partilhar é bonito e como te disse, aqui fica um filme lindíssimo que não podes perder:
http://www.youtube.com/watch?v=MB_GisVFboU
lol
You've got it! lol
Já vi o vídeo e até já decidi que na próxima encarnação (se as houver), quero ser uma pinguinha! ;D
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